Minha trajetória na fisioterapia ganhou um novo sentido após a chegada da minha filha, Lara. Durante minha gravidez, fui
surpreendida com um diagnóstico de diabetes gestacional algo que nunca imaginei enfrentar. Consegui controlar a condição com alimentação equilibrada e muita disciplina, sem precisar de medicamentos, e me preparei intensamente para o parto normal, tanto física quanto emocionalmente. A Lara nasceu após um trabalho de parto de 24 horas. Passei por exercícios, métodos de indução natural, momentos de exaustão e dor intensa. Quando toquei a cabeça da minha filha e percebi que ela estava nascendo, encontrei forças que nem sabia que existiam em mim. Ali, nasceu não só a Lara, mas também o propósito que hoje guia minha profissão: ajudar outras mulheres a viverem a gestação e o parto com mais segurança, preparação e acolhimento. Desde então, compreendi que a fisioterapia pélvica é mais que técnica  é presença, é cuidado, é escuta. Hoje, atuo com uma abordagem que une conhecimento técnico a uma vivência real, fortalecendo mulheres em uma das fases mais transformadoras da vida.